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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

As Origens da Maçonaria

Sobre as origens da Maçonaria têm-se gasto rios de tinta e escrito as mais fantasiosas histórias. Desde os mistérios de Elêusis ao rei Salomão e à Ordem do Templo, tudo tem servido a maçons, desejosos de exaltar a antiguidade da Ordem, e a profanos não menos desejosos de denegrir essa mesma Ordem, para escreverem patranhas e balelas, constrangedoras pela ingenuidade e ignorância que revelam.
Ligação direta com o passado, só a encontramos no que respeita ao corporativismo obreiro. Como diz o historiador da Maçonaria Paul Naudon, numa frase concisa e perfeita, "a franco maçonaria apresenta-se como a continuação e a transformação da organização dos mestres da Idade Média e do Renascimento, na qual o elemento especulativo tomou o lugar do elemento operativo".
As corporações dos mestres conheciam, é claro, para além do seu caráter puramente profissional, preocupações de outra natureza: religiosa, iniciática, caritativa, cultural até. Tinham seus patronos próprios, suas festas rituais - muitas vezes remontando à Antiguidade, mas com "disfarce" cristão -, seus mistérios, sua intensa solidariedade. A corporação dos pedreiros, ligados à nobre arte da arquitetura, incluía-se entre as mais importantes, respeitadas e ricas em simbologia e em segredos. Nela se fundiam princípios, práticas e tradições de construção que remontavam aos Egípcios, aos Hebreus, aos Caldeus, aos Fenícios, aos Gregos, aos Romanos e aos Bizantinos, em suma, a todo o corpus da civilização européia. Neste medida, e só nela, se pode ligar a Maçonaria a uma remota Antiguidade.
É certo que não deixa de impressionar, na cristalização maçônica de hoje, a existência de todo um conjunto de elementos que lembram a organização das ordens da cavalaria e, sobretudo, o ideário dos Templários. Grande parte do vocabulário maçônico está ligado, por sua vez, ao judaísmo bíblico. Parece, todavia, que esta associação se deve mais à influência que os Templários exerceram na construção civil e religiosa e nas próprias corporações dos pedreiros do que a uma ligação direta entre Ordem do Templo e Ordem Maçônica. Não convém esquecer que boa parte dos rituais, ditos escocês e francês, com sua complexa emblemática, foi "inventada" no século XVIII nas cortes e salões aristocráticos da Alemanha, França e Inglaterra.
As corporações dos pedreiros, como muitas outras, podiam aceitar no seu seio determinadas pessoas que, em rigor, lhes estariam à margem. Era o caso de estrangeiros, de clérigos, de agregados à profissão, de personalidades desejosas de se integrarem ou de utilidade à corporação. Já desde o século XV, por exemplo, que as corporações maçônicas escocesas tinham impetrado do rei o privilégio de terem à sua frente, como "grande mestre", um nobre de boa linhagem, hereditário. No século XVII, muitas lojas de pedreiros britânicas foram reorganizadas segundo o modelo das academias italianas. Estes maçons aceites tornaram-se, com o andar dos tempos, tão numerosos que imprimiram à corporação de que faziam parte um fácies completamente diverso do anterior. Nas corporações onde tal começou a acontecer, o elemento operativo foi cedendo o lugar ao elemento especulativo.
Uma transformação deste tipo levou centenas de anos a completar-se. E só na Grã-Bretanha, onde a tradição corporativa - como tantas outras tradições - se manteve sem desfalecimento até ao século XVIII, foi possível às antigas lojas de pedreiros operativos converterem-se, por completo, em lojas de pedreiros especulativos, mantendo, não obstante, o prestígio e o relevo social do passado. Só na Grã-Bretanha também, se conservaram o simbolismo e o ritual de tempos remotos, enriquecidos - e, não poucas vezes, deturpados - pela continuidade secular da sua prática.
Fonte: www.maconaria.net

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Objetivo da Maçonaria

Pode ser resumido da seguinte forma o objetivo da Maçonaria:

Desfazer nos homens os preconceitos de casta, as convencionais distinções de cor, origem, religião, opinião e nacionalidade, aniquilar o fanatismo e a superstição, extirpar os ódios da raça e com eles o açoite da guerra, em uma palavra chegar pelo livre e pacifico progresso, a uma fórmula e modelo de eterna e universal justiça. Segundo a qual, todo ser humano possa desenvolver livremente as faculdades de que esteja dotado e possa vir a concorrer cordialmente e com todas as forças para a comum felicidade dos seres humanos, de sorte que a humanidade venha ser uma só família...

(Rebold, History of Mansory, pág. 6)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A Maçonaria

A Maçonaria é, antes de tudo, uma associação voluntária de homens livres, cuja origem se perde na Idade Média, se considerarmos as suas origens Operativas ou de Ofício. Modernamente, fundada em 24 de junho de 1717, com o advento da Grande Loja de Londres, agrupa mais de onze milhões de membros em todo o mundo. É o mais belo sistema de conduta moral, que pretende fazer com que o Iniciado seja capaz de vencer suas paixões, dominar seus vícios, as ambições, o ódio, os desejos de vingança, e tudo que oprime a alma do homem, tornando-se exemplo de fraternidade, de igualdade, de liberdade absoluta de pensamento e de tolerância.
Em função disso, os objetivos perseguidos pela Maçonaria são: ajudar os homens a reforçarem o seu caráter, melhorar sua bagagem moral e espiritual e aumentar seus horizontes culturais. É uma sociedade fraternal, que admite a todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça religião, ideário político ou posição social. Suas únicas exigências são, além da crença num único e verdadeiro Deus, que o candidato possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição. Simbolicamente, o Maçom vê-se a si mesmo como uma pedra bruta que tem de ser trabalhada, com instrumentos alegóricos adequados, para convertê-la em um cubo perfeito, capaz de se encaixar na estrutura do Templo do Grande Arquiteto do Universo que é Deus.
Ela fundamenta-se na crença em um Ser Superior ou Deus, ao qual denominamos Grande Arquiteto do Universo, que é o princípio e causa de todas as coisas. Parece rígida em seus princípios, mas é absolutamente tolerante com todas as pessoas, ensinado aos iniciados que é mister respeitar a opinião de todos, ainda que difiram de suas próprias, desafiando a todos à mais sincera Tolerância. A Ordem não visa em hipótese alguma lucro ou benefício, pessoal ou coletivo.

sábado, 22 de janeiro de 2011

A Capela de Rosslyn


Todos devem conhecer pelo menos de nome a Capela de Rosslyn!!!
Caso não conheça eis a explicação do wikipedia:
A capela de Rosslyn foi construída em 1446, em Roslin, na Escócia. Foi fundada, por William Sinclair, conde de Caithness, com o nome de Collegiate Chapel of St.Matthew. É atravessada pelo meridiano de Paris.Fica a cerca de 11 quilómetros ao sul da capital escocesa, Edimburgo

Ela ficou famosa depois de aparecer em "O codigo Da Vinci" de Dan Brown.

Mas o mais interessante é o seguinte:
Um músico de 75 anos e ex-criptógrafo da Força Aérea Real, e seu filho, compositor e pianista ficaram fascinados pelos símbolos gravados nos arcos da capela muito tempo antes de Dan Brown lançar qualquer livro.

Durante 27 anos estudando a simbologia e tentando decifrar aquilo ali oculto a quase 600 anos, chegaram a diversos padrões musicais até compreenderem que ali estava uma partitura musical.

"A música foi congelada no tempo pelo simbolismo", escreve Mitchell em seu site, que traz detalhes do projeto de 27 anos para decifrar o código da capela.

Para ele, "era só questão de tempo até que o simbolismo começasse a se revelar e a fazer sentido para a percepção científica e musical".

Stuart Mitchell disse que ele e o pai ficaram intrigados pela gravação nos arcos da capela, onde há 13 anjos músicos e 213 cubos que formam padrões geométricos.
"Eles são tão lindos e tão finamente detalhados que pensamos que poderia haver uma mensagem ali", afirmou Stuart à agência Reuters.

Anos de pesquisa levaram os Mitchell até um antigo sistema musical chamado cimática, ou padrão Chladni, formado por ondas sonoras em afinações específicas.

Os dois homens ligaram cada padrão dos cubos gravados a uma afinação Chladni, e finalmente puderam descobrir a melodia. Os Mitchell batizaram a peça de "O Moteto de Rosslyn" e a completaram com a letra de um hino contemporâneo.

Eles também já agendaram uma estréia mundial na capela, em 18 de maio, quando quatro cantores acompanhados por oito músicos interpretarão a peça usando instrumentos medievais.

Simon Beattie, do Fundo da Capela Rosslyn, disse ter ficado felicíssimo com a solução do mistério e intrigado com a música. "Não é algo que você vai ouvir no carro, mas certamente é uma peça interessante. Tem uma sonoridade medieval", afirmou.

Qual sua conclusão?

No site do musico podemos ler muito mais sobre seu estudo sobre simbologia e também ouvir esta belíssima musica que nos foi presenteada por nossos irmãos