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domingo, 10 de julho de 2011

Mulheres Que Ajudam

HISTÓRIA
"As mulheres são colunas indispensáveis na prática da beneficência maçônica; São construtoras, através da educação da vida, da família maçônica, que o Grande Oriente do Brasil fortalece como tronco principal de trabalho”.
Veneráveis Mestres e demais Irmãos, enriqueçam suas Lojas com essas valorosas presenças.
                              
                                                                                                                                          Jair Félix


A Fraternidade Feminina foi criada pela Constituição do GOB em 1967, normatizada pela Lei nº 030 de 09/10/96 aditada e
alterada pela Lei nº 0081 de 23/06/2005. É uma associação paramaçônica, patrocinada pelo Grande Oriente do Brasil, vinculada a uma ou mais Lojas Maçônicas da Federação.

A Diretoria Nacional, as Diretorias Estaduais e os Grão-Mestres Estaduais, estão desenvolvendo todo o apoio necessário para o fortalecimento das Fraternidades Femininas. Entendem que uma Loja Maçônica será sempre mais alegue, pacífica e trabalhadora, com a presença e participação das mulheres. Somos instrumentos de integração e fortalecimento da Família, instituição considerada a mais importante pela Maçonaria.

Então, ao cadastrar a sua Fraternidade, emitir o seu relatório, poderemos identificar e somar toda a atividade feminina paramaçônica do país, pleiteando novos apoios.

As atividades femininas numa Loja Maçônica, conscientizam os maçons do nosso papel de mulher na educação, saúde, união e presença cristã em nossos lares.

Então, nós mulheres devemos organizar a Fraternidade Feminina dentro da Loja Maçônica, sempre apoiadas e em consonância com o Venerável e os membros do Quadro, passando a dar suporte e motivação ao trabalho das causas sociais, como APJ, Maçonaria Contra as Drogas, assistência social e beneficência.
Frafemp - Fraternidade Feminina Paranapuan n°1447

OBJETIVOS
A Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul tem por objetivo:
I –  Desenvolver trabalhos de natureza cultural, promovendo debates, encontros, seminários, conferências e outros eventos que valorizem a participação da mulher na comunidade social;
II –   Desenvolver outras atividades de caráter social, cultural, bem como cívicas e filantrópicas;III – Coadjuvar e apoiar atividades sociais, culturais e filantrópicas de entidades congêneres, particularmente da Ação Paramaçônica Juvenil;IV – Promover por todos os meios a seu alcance, o bem estar da família das associadas, incentivando sua integração na comunidade;V – Apresentar ao Grande Oriente do Brasil, por meio das Lojas federadas, propostas de efetiva participação da Fraternidade Feminina nas atividades comunitárias em comum com os obreiros;VI – Estimular a prática da fraternidade entre as famílias associadas, dando ênfase às famílias dos maçons falecidos e inválidos, por meio de encontros, certames e visitas.
  
PRINCIPIOS GERAIS
A Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul tem por princípios gerais:

I  – A defesa dos deveres básicos de amor à família, fidelidade e devotamento à Pátria, cumprimento da lei e dedicação à comunidade;
II  – O trabalho nobre e dignificante, como direito inalienável;
III – A livre manifestação do pensamento e a prática da tolerância, princípios basilares das relações humanas, respeitadas as ideologias e a dignidade de cada uma;IV – A promoção do reconhecimento e das prerrogativas relativas aos direitos universais da mulher.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Escotismo e Maçonaria

Robert Stephenson
O escritor francês Roger Peyrefitte declara que: ”os escoteiros surgiram da maçonaria, porque Baden Powell era maçom. Sonhou, segundo o autor, fazer com harmonia a convivência entre os filhos de duques e filhos de empregados...”
No livro “ A Maçonaria”(1998) o investigador argentino Emílio J.Corbiére afirma que : “ No século XX, os maçons apoiaram importantes organizações esportivas, pacifistas ou direcionadas a internacionalizar os países e o mundo inteiro sobre a bandeira da Paz.” E cita alguns exemplos : “ O maçom suíço Henry Dunant criou a Cruz Vermelha Internacional, Robert Baden Powell fundou o Movimento Escoteiro, visionário e pioneiro, assim como outro maçom, Pierre de Coubertin refundou os Jogos Olímpícos.”
Como, se tantos autores o citam como maçom, pode-se duvidar de que Baden Powell tenha sido maçom ?
Dentre os diversos escritos que pesquisei, sempre que se nega o fato, baseia-se em declarações da esposa de Baden Powell, Lady Olave afirmando que ele nunca havia sido maçom. Porque ela teria afirmado isso ?
Primeiro , devemos admitir que não convém para a Igreja Católica que Baden Powell seja maçom , já que ela tenta monopolizar o Escotismo em muitos países, mesmo sendo o escotismo uma instituição Pan-religiosa. Se Baden Powell fosse maçom, o que aconteceria com a tentativa de monopolizar o escotismo, já que o Catolicismo tem sido o inimigo mais duro da Maçonaria, a ponto de uma declaração da Congregação para a Doutrina da Fé em Novembro de 1983 ter declarado que  não mudou o juízo negativo da Igreja à respeito das associações maçônicas, porque seus princípios tem sido considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja, e os fiéis que pertencem à ela arrecadam pecado grave e não podem chegar-se perto da santa comunhão.
E consultando vários sites da Internet, constatamos que a polêmica é grande. Muitos negam que Baden Powell tenha pertencido á Ordem e muitos o afirmam.
Na ausência de documentação que valide o espírito maçônico de B.P., já que nas Lojas Inglesas não há registro de sua participação, devemos avaliar a similaridade entre o escotismo e a maçonaria .
Alguns pontos de contato podemos enumerar :
1)     A promessa escoteira como uma iniciação do aspirante(profano) em iniciado.
2)     Uso e reiteração do número 3. No escotismo existem três princípios e três virtudes, enquanto na Maçonaria se fala em três luzes e das três luzes menores. Os escoteiros basicamente tem três graus de adestramento (Noviço,Segunda e Primeira Classe) enquanto que na Maçonaria existem os três graus simbólicos: aprendiz, companheiro e mestre.
3)     Os escoteiros e maçons apertam a mão de uma maneira especial e simbólica.
4)     É significativo o uso do termo “lobinho” e toda uma mística inspirada no livro de conteúdo maçônico, igual ao Kim.
5)     A ajuda ao próximo é uma particularidade de ambas as instituições.
6)     Se utiliza o termo “irmão escoteiro” ou “irmão maçom”, dando a entender a existência de uma Irmandade mundial.
7)     A Cadeia da Fraternidade (as mãos apertadas de forma igual)existe nas duas organizações em alguns momentos especiais.
Para reforçar a idéia do Escotismo nascendo da Maçonaria vamos falar de alguns pontos:
A amizade de Baden Powell com Maçons ilustres; mais que amizade o sentimento fraterno de B.P. com o Duque de Connaught e Rudyard Kipling, dois notórios maçons.
A amizade de Baden Powell com o Duque foi tal que B.P. colocou o nome de seu primeiro filho Arthur Robert Peter (Arthur pelo duque, Robert pelo seu pai e Peter pelo personagem Peter Pan.)
Quem afirma que B.P. foi maçom supõe que foi o Duque que iniciou BP nos mistérios da Irmandade, já que ele era Grão Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra.
É muito significativo que a pessoa que Baden Powell nomeou como Presidente dos Escoteiros da Inglaterra, seja ao mesmo tempo Grão Mestre dos Maçons deste país.
Um dos principais incentivadores do Escotismo, foi o Rei Inglês Eduardo VII. Ele havia sido iniciado na Maçonaria de Estocolmo pelo Rei da Suécia em 1868. Na Inglaterra atuou como Venerável na Loja Príncipe de Gales n.º 259, onde iniciou a seu irmão o Duque de Connaught.
Rudyard Kipling é um capítulo à parte na história do escotismo e na vida de BP. Este o conheceu na África do Sul em 1906. Dois anos mais tarde quando Baden Powell escreveu sua obra “Escotismo para Rapazes”, dedicou um bom espaço ao personagem de Kipling conhecido como Kim. Kimbal O´hara era um jovem órfão que vivia na Índia e era filho de um maçom inglês conforme revela a obra de Kipling em seu primeiro capítulo.
Em 1914, quando B.P. tentava criar uma unidade para irmãos menores dos escoteiros, decidiu utilizar o livro de Kipling “O livro da Selva” para modelar uma nova mística inspirada em Mowgli. Pediu autorização ao autor e diz Baden Powell que este “era um bom amigo do escotismo desde seus primórdios, autor da canção oficial dos escoteiros e pai de um escoteiro”.
É interessante que o nome escolhido para estas crianças, “lobinhos”, sendo conhecido como o nome que os maçons dão às crianças “adotadas” pela Irmandade, nome semelhante.( Lowtons é uma designação muito antiga e significa “jovens lobos”).
Estas três pessoas (o Duque, o Rei e Kipling) de notável influência em Baden Powell pertenciam à Ordem Maçônica. Para alguns, o impulso na fundação do Escotismo esteve dirigido por maçons. Na França o barão Pierre de Coubertin, nos EUA existiram dois grandes homens que colaboraram na criação do Boy Scouts of America : Ernest Thompson Setton (escoteiro-chefe nacional) e Daniel Carver Beard (Comissário Escoteiro Nacional) este último reconhecido franco-maçom.
Além destes, dois presidentes americanos colaboraram ativamente com a obra de
Baden Powell. Um deles, Roosevelt é citado no livro Escotismo para Rapazes.
Roosevelt foi nomeado vice Presidente honorário dos Boy Scouts of América ao se fundar a instituição. E era um porta-voz maçônico em todo o Mundo. O outro presidente que lutou pela causa escoteira foi Willian Taft que se encontrou com o chefe escoteiro mundial em 1912 e lhe prometeu total apoio na difusão do escotismo nos EUA. Taft foi iniciado em 1909 e foi fotografado em várias oportunidades com o malhete maçônico que pertenceu a George Washington.
Com tão obviamente maçônica companhia ao longo do desenvolvimento do escotismo e de toda sua vida , como duvidar da participação de Baden Powell  na Ordem Maçônica ? Com tantos pontos em comum, como duvidar de que o Escotismo e a Maçonaria beberam da mesma fonte ?
Se não existem indícios que Robert Stenphenson Smith Baden-Powell tenha um dia sido iniciado na Maçonaria, se não existem indícios que Rudyard Kipling tenha interferido na Metodologia Educacional do Movimento Escoteiro, como surgiu esta relação tão estreita ? (retirado do trabalho do Ir.`. Fábio Giunti)
Bibliografia : 
  • Trabalho do Ir.`. Fabio Giunti
  • Peyrefitte,Roger ; Los Hijos de la luz – Sudamericana,Buenos Aires-1962
  • Caro,José Maria : El Misterio de la masoneria –Imprenta Chile-Santiago -1926
  • Ir.'. Gilson - Amor e Justiça - 133
  • Hufin,Serge : Las sociedades secretas –Eudeba-Buenos Aires-1961
  • Site do Grupo Escoteiro Baependi – www.baependi.com.br
  • The Kipling Society –Site da Internet


  • Kipling, Ruydard : O Livro da Selva – 1894 – Reedição 1997

sábado, 2 de julho de 2011

O Primeiro DeMolay

Louis Gordon Lower nasceu em 02 de Fevereiro de 1902. Com dezessete anos, Lower foi apresentado a Frank Sherman Land. Naquele momento, Louis estava simplesmente procurando por um emprego para ajudar com as finanças da família, mas seu comportamento despertou o interesse de Land. Land sugeriu que Lower poderia ajudá-lo a organizar um clube de jovens rapazes – uma organização para encorajar e dar direção a homens como Louis Lower.

Dentro de poucas semanas, o primeiro encontro não oficial da Ordem DeMolay aconteceu no Templo do Rito Escocês em Kansas City. Lower foi o primeiro DeMolay – sua patente emitida pelo Capítulo Mãe de Kansas City, Missouri é datada de 5 de Outubro de 1919 e tem a assinatura de Frank S. Land. Louis também foi o primeiro membro da Legião de Honra.

Em 1943, Louis, um funcionário público bem conceituado, era o Diretor do Auditório Municipal, em Kansas City, Missouri.

Em 18 de julho de 1943, Louis Lower foi assassinado, em Kansas City, Missouri. Ele tinha parado para questionar um guarda de segurança bêbado que estava organizando o tráfego em um cruzamento movimentado nas ruas da cidade. Ele tinha 41 anos de idade. Ele foi socorrido por sua esposa Dazie B. Lower, suas irmãs Fredonia Lower, JE Wasson, e o seu irmão Elmer W. Lower.

Louis Lower era um homem de ideais. Ele os manteve para si mesmo até a hora de sua morte. Alguns eram sonhos de juventude, de quando ele era um DeMolay ativo, ele nunca se afastou da Ordem.

Sua morte foi uma perda profunda para Ordem DeMolay, especialmente a Frank S. Land que o tinha como um filho.

“Ele era, para milhões de jovens, um símbolo dos ideais e ensinamentos de nossa ordem. Ele vestia o manto desta admiração com dignidade e graça. Ele nunca se esqueceu de sua responsabilidade. As éticas de liderança ensinadas na Ordem DeMolay floresceram em incontáveis campos de trabalho. Ele era um homem de ideais... Ele amou a Deus, sua casa, e seu país. Ele era um cavaleiro errante na vida diária, embora ele nunca admitisse isso – ele era."

Frank Sherman Land

Fonte Traduzida do original em inglês pelo Irmão Ataulfo Oiano

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Origem da Ordem DeMolay

Brasão da Ordem DeMolay
Em 1919, na cidade de Kansas City, Missouri, um acidente de caça deixou órfão o jovem Louis Gordon Lower. Após o falecimento de seu pai, Louis transferiria a figura de seu pai a um amigo da família, o maçom Frank Sherman Land, com o qual buscava constantemente conselhos e orientações, foi a ele que Louis pediu seu primeiro emprego.

A partir da convivência com Lower e seus amigos, Frank Land percebeu que o problemas pelos quais o jovem Louis passava era comum a qualquer rapaz. A adolescência é uma fase de grandes conquistas e descobertas em qualquer cultura, mas principalmente, é a fase mais importante na formação do caráter de uma pessoa. Foi então que Frank Land teve a idéia de fundar uma organização juvenil que proporcionasse grandes amizades e incutisse nos jovens elevados valores morais e patrióticos, e para essa empreitada convidou o jovem Louis Lower para ajudá-lo, pedindo que convidasse alguns de seus amigos da Escola Secundária para uma reunião.

Foi em fevereiro de 1919 que Louis Lower e oito de seus amigos se reuniram em um templo com a finalidade de fundar uma nova organização de jovens. Surgiu, então, a questão de como chamar esta nova organização. Land citou vários nomes famosos, porém nenhum agradava aos rapazes de um modo especial. Um dos jovens sugeriu que, por estarem em um Templo Maçônico, alguma figura ligada à maçonaria deveria ser lembrada. Aceita, por uma determinação do destino, a sugestão tomou corpo quando Land mencionou o nome de Jacques DeMolay, último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, que morreu como mártir de lealdade e tolerância, sendo seu nome escolhido por unanimidade como símbolo e patrono da Ordem.

Em 18 de março de 1919, os noves jovens acompanhados de vinte e quatro amigos reuniram-se novamente em um Templo Maçônico, organizando oficialmente a Ordem DeMolay, com o número ideal de 33 jovens. Coincidentemente, 18 de março é o dia da morte de Jacques DeMolay, dizem que Frank Sherman Land só saberia dista 20 anos mais tarde. Na segunda reunião, Louis Lower foi o primeiro a fazer o juramento DeMolay sobre a Bíblia Sagrada. “Tio Land” sempre comparecia às reuniões, e dava conselhos valiosos quando os jovens precisavam, especialmente em uma das primeiras reuniões, em que um dos membros sugeriu limitar o número de integrantes a 75. “Tio Land” explicou que seria egoísmo, pois o que era bom para eles deveria ser bom também para outros jovens, isto fez com que o Capítulo de Kansas City, o “Capítulo Mãe”, em apenas 1 ano contasse com 3.000 jovens iniciados.


Alguns meses após a fundação da Ordem, Frank
Land percebeu a necessidade de um Ritual e então falou com o Maçom responsável pelo Setor Educacional de Kansas City, o Editor-Chefe do "Kansas City Journal" Frank Arthur Marshall. Foi ele o responsável por escrever um Ritual que possuía dois graus. O Ritual foi utilizado pela primeira vez em setembro de 1919 e permanece até os dias atuais, com exceção de algumas palavras, exatamente como foi escrito.

Jacques DeMolay